Gestão da inovação e tantos outros assuntos importantes foi destaque durante o encontro da diretora presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Trajano de Moraes – PREV Sabrina Goulart com o presidente do Sistema FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira. Esse encontro reuniu também prefeitos fluminenses e empresários para debater sobre a necessidade da urgente aprovação da reforma da previdência.
A presidente do PREV Trajano, Sabrina Goulart, foi representando o prefeito Rodrigo Viana. Durante o evento, o economista-chefe da Federação, Guilherme Mercês, fez a apresentação ‘Previdência, ajuste fiscal e crescimento econômico’ e mostrou aos representantes municipais os possíveis impactos negativos nas contas púbicas da União, estados e municípios caso as reformas não sejam aprovadas no próximo ano.
O evento marcou os 20 anos do movimento “Reformas Já”, lançado pela FIRJAN em 1997 e que já defendia mudanças na previdência. Desde então, a Federação vem pedindo que o governo federal e o Congresso promovam as reformas estruturais necessárias para o país. Segundo ele, as lideranças empresariais e os prefeitos têm a missão de cobrar dos parlamentares a aprovação da reforma da previdência o mais rápido possível.
De acordo com Sabrina a ação da FIRJAN é essencial. “A Federação sempre se posiciona com informações precisas. Nosso compromisso é fazer com que a reforma seja efetiva para trazer os benefícios, principalmente para Trajano de Moraes e conseqüentemente para os municípios que estão bastante prejudicados nesse momento de recessão”, disse ela.
Em sua apresentação, Guilherme Mercês mostrou os dados que comprovam o déficit de R$ 166,86 bilhões na Seguridade Social, desfazendo o mito de uma previdência superavitária. Conforme o economista-chefe, esse impacto atinge negativamente a situação fiscal da maioria dos estados brasileiros, que comprometem seus orçamentos com a folha de pagamento do funcionalismo público. Ele lembrou que cerca de mil municípios brasileiros estão muito próximos do limite prudencial de gastos públicos e que quase 600 cidades já ultrapassaram esse limite.